E como me revelei em paixões,sucedendo bênçãos transmudadas na oportunidade de tuas coxas.
Desconfiando sorrisos na tua selvagem terra,romanceando belezas na tua margarida cheirosa
Eu não pude e nem vou mudar teu córregos que cercam e me armam,feitiços alados que exaurem e autografam meus dias comuns.
Meu peito desejoso morre cosmos de tuas vontades,nas moraidoiras tranças que dormem linguagens,nas avenidas de teus perfumes que driblam anistias.
Teu começo é templo que adia sortilégios,e eu menino de alma que briga ilhas,espera a máquina das imaginações para a aventurança.Sou versos,sou plebiscito,um curso de viagens que os pastores esqueceram.Me tomo de tradições no poetar de fontes,uma tocaia do acaso que aguarda mágoas.
Mas te espero desdobrado na travessia da lua,e meus argumentos compreenderão a prata de teus lábios,e sufocarei tua língua no divisar dos sabores.Não haverá mais ceguices numerosas,nem solidões fabulosas,só haverá meu corpo ao teu.O ter dos teus cabelos de noite será cúmplice:do que me desespera,do que me apela,do que me alucina.De teus arquipélagos calmos que na confluência nobre eu soube investir,farei novos mapas.Meus passos não se tornarão mais estranhos;e em momentos de manhãs que passei olhos, tocarei teus montes de carne;encobrindo intermináveis segredos de cantos de mundo.Já não sou tão inútil,já tenho tanto os teus afagos e nos teus braços perpendicularmente exercitarei meus litorais amantes...Como musicais momentâneos que lhe cultivam toda a candura soberba...