sexta-feira, 24 de julho de 2009

Forma de amar

Se contorça com tuas nádegas brancas,confiando palavras tão ferozes
Nas esquinas de tantos travesseiros,porque chegou a hora da cama
Há momentos involutariamente de acertos,que apaga todos os medos
Uma história bem totalizada,porque nossa linguagem é toda calma
E nem me venha com teu exageros de apertos,assim tão mensageiro
Vamos nos dar forma como espelho,tão obviamente perfeitos
Se no teu olhar posso achar perguntas,tão grande,tão agudas
Venha cativar meus motivos,porque agimos tudo sem compromisso
Não,não me chegue com estúpidos defeitos,com teus pudores rarefeitos
Vamos tratar claro os assuntos,ouvindo prosas do grande mundo
Eu quero munição pro ouvir, pra todo o meu sentir,quero teu balançar
Quero deitar natural no desejo,sem precisar reunir mais apelos
Sortear toda forma de amar,toda forma de amar...

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Ser contíguo

Nada me desrespeita o charme do amor,quando este;mágico e urgente reverdece teu nome como fome,utensílio de surpresas pro ardor...
Sou ter ar mais aceso,champagne na mesa...Desta tanta cor que pede e se remete,como devoluto ser passado e sem descaso,mostrando espaço,gota,suor e sangue entre traços...
Um sublime amanhecer apaixonado,e meu olhar discursante que vislumbra descuidos,sou tanto partido e linha,tanta vantagem do que me determina...
Me faça celulóide,interna paixão...Presente querente sem dizer não,sem recalque ou embate entre outras secretas do poeta,e que meça qualquer cantar de manifestação,sou outro,sou obra,sou cobra,descaso de devassidão...
Uma escritura percebida ou julgada,tréplicas do que quisesse ser referida.Sou assim,sou frequente,quem quiser melhor que me conheça valente.
Entre o menos dos improvisos,ou desdobrar concluso de sorrisos,vou interferindo e nem pressinto,claro valor sapiente de imensidões.
E se faça ou acabe linguagens,este vento,este trovão,arabiscos descobertos que a tarde mostrou verão,vou por mim ou por essências de senão,vou mais do que além,vou pelas beiras da imensidão...

sábado, 3 de janeiro de 2009

Linguagens

Minhas paixões de frente,latente como leituras em passatempo
Faz-me a cautela do dia,e do que não posso adiar; guarneço regulamentos
Devoro minhas linguagens escravas,cantinho real de notícias sem pátria
Como emblema de prata,espírito de casa que se grava e cuida
E as sombras incontáveis se espalham por áreas,por desertos,por passos encerrados
Procurando um novo definir,nomes que desaguem idiomas
Não quero leis,nem acasos,sou verdadeiro e pronunciado
Meu adubo espera hábil na terra
E por entre árvores farei conversas na espera