quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Acontecimento

(Foto:Ben Goossens)

Se no silêncio dos erros,eu nunca distanciei o preço dos perdões

Quando me garantiu que a beleza é um ciclo,e no teu ninho não teve senões

Quando na terra escrevi teu nome,e tua casa de amores fiz quarto

Teu cheiro é marcado em cada história contrapeso,meridiano que me faço

Teu desejo oculto outro espelho,mensagens de rastros que me perpasso

Os refrões moça amiga que ora me calo,também sãos seus,giro no espaço

E que me define e ressuscita,na flora musical que me apago

Ora venha em meus sonhos como vulto,como diário,motivos e obstáculos

Que te faço viva,perdida,no linguagar de nossos embalos




3 comentários:

O Profeta disse...

Texto fascinente de invulgar musicalidade...


Abraço

Ju disse...

maravilhoso!!!!!!!!!!!!!1

Isabeau disse...

Encantada!