domingo, 15 de junho de 2008

Quintais sem flores


Não sei somar meu coração primitivo,buscar colo no teu descoberto mais presente

Sou próprio arredio,casa de tua cria que cultivo bem

Renuncio meu invisível e o chateado ciúme consistente

E por que me faço existência?Se a existência tema público nunca recompensará saídas

Me perco em fases,nas vogais contraídas,esprimido de interrogações nas canções vagabundas

Sou fraco,fora de mim atravessarei a democracia das estrelas,à vivência de outras duplas montanhas

De imprevisto me lavo por chuvas inquietas,tombo a ressonância no deserto de ouvidos

Conto-lhes qualquer coisa da minha infância,se não existir;fabrico

Ja mencionei jornadas metálicas,sobre as marchas namorantes do mundo

E nunca fui pago por fazer barulho,o gosto insano da noite compra negócios e lesão

Tem tantos quintais que nunca costuraram flores,nem amansa o trabalho miúdo das formigas

Outras cidades,outros cheiros,outros becos,outras bebidas,sentimento é tudo;mesmo que expulso do paraíso

E crescemos por árvores,crescemos por canto de passarinhos

E nossos carros estragam semanalmente o azul órfão que você jamais viu

Um comentário:

Luz Natural disse...

Podes ter imaginação fertil, invertar histórias porém, no final sempre pedirá colo!
Isabeau