Minhas manhãs já não são todas manhãs
Acolhi de teu molhado sonho apenas: sal e pecados!
Não tive meu silêncio coincidentemente lúcido quando pude
Nem decifrei da garganta ríspida qualquer coisa popular
Incomoda-me o alem-túmulo com sua carícia fria clandestina a debater
De comícios longos sem diálogos
Do pôr-do-sol sem a apresentação do mar
Da roupagem do ano novo não encarando esperanças
Queria escrever linhas por jangadas
um ser confuso beijado por águas distantes
Espichar meu mundo aconselhante
no maravilhoso chamego das sombras
Vai minha existência seca,cavar fórmulas de tentações
me faça furtivo,por vogais e vinhos
Deixe os pés de bronze lamber mares
E os martírios dos verbos enganarem surpresos o vento
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