terça-feira, 6 de abril de 2010

Repouso impossível

Meus ouvidos percebem a água que bate no vidro
Talvez íntima afirmação descoberta,no que permite as saudades úmidas
Não verei pontos de cidade?Interrompidas em sonetos revelativos?
Teu amor conta o meu canto,volta mensagens pra fome de poesia
Indagar tão vogais,impulso?Vai cochichar por flautas o meu limbo de linguagens que apagou
Sou fonte,conotação e epifania de ira,rastilho talvez de coqueiros que nunca darão frutos
É pretenso e esquivo teu caminhar,querendo ser acontecimento de discursos,tua outra maneira simbólica
Se aventura cotada eterniza?Bonito é sobrar violas pro teu meridiano sentido
Como moenda reticente que surge n'água,intimidando manhãs nas pedras
Meu céu vazio de arcos invisíveis,solta teu mansinho de meia-noite à ressuscitar disfarces
Pecaminosas tabernas que se arrastam por princípios ou circuito de beijos
Assim conseguindo armar teus psius,o indefeso haver de caminhos e lados que prossegui
E sou mais forte que domingos entediantes,que desenha no papel adeus
Não pedindo vulgar teus lábios,mito de disciplinas que propagam todo amor
Cristal duro que inicia o sonho...Assim saiba que sou eu,arrancando motriz e enfermidades nos dizeres teus ao meus...

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